Fazíamos um café,
Então aquecemos a água com nosso fervor,
E num movimento sem pudor,
Esbarramos na inconsistência da falha social.
Grito casual,
Alma rasgada de dor e um gélido sentimento;
Inteligência emocional e construção racional,
Pois a ideia já compreendia o momento.
O encontro fantasma,
Em partículas de conspiração,
De dois corpos em agitação;
Que reagiram, causando explosão;
Na intensidade das luas,
Marcando o tempo com lápis no papel;
Escrevendo emoções em pixéis,
Viajando na liberdade de um corcel.
Utopia romântica e libertina,
Que causa ansiedade e alucina;
Faz pensar sobre a conjunção,
E enlouquece os parâmetros da rotina.
Doce gosto de sintonia magnética,
Explora o espaço e acelera;
O empuxo de dois planetas,
Que giram em velocidade simétrica.
O gole do líquido quente,
O beijo doce e o abraço apertado,
A mão nas curvas sinuosas,
Sentindo o coração disparado!
CARVALHO, L. (2021)
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